quarta-feira, 16 de março de 2011

Terremoto do Japão conseguiu deslocar o eixo da Terra

Por ter grande parte de suas ilhas localizadas no encontro entre as placas tectônicas da Ásia e do Pacífico, o Japão sofre constantes abalos sísmicos. Entretanto nenhum pode ser comparado ao terremoto que devastou o país na última sexta-feira, 11. O tremor de 8,9 (atualmente classificado como 9) graus de magnitude na escala Richter ocorreu dentro do mar e teve o impacto de 27 bombas atômicas, segundo informações do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília. Como resultado originou um Tsunami com ondas que chegavam a 10 metros.


Terremoto do Japão conseguiu deslocar o eixo da Terra

O estudo preliminar realizado pelo Instituto de Geofísica e Vulcanologia da Itália explica que o impacto deste tremor sobre o eixo terrestre é o segundo maior da história, ficando atrás apenas do abalo gerado pelo terremoto que atingiu o Chile. De acordo com as informações mais recentes, o tremor deslocou o eixo de rotação da terra em aproximadamente 10 centímetros. Isto significa que o movimento de rotação foi acelerado em 1,6 microssegundos.



O terremoto do Japão provocou um deslocamento da massa interior do nosso planeta e mudou levemente sua distribuição. Alterando assim, a posição do eixo imaginário ao redor do qual a terra gira e influenciando na duração dos dias e das estações do ano. De acordo com os especialistas são variações muito pequenas, menores que bilionésimos de segundas no dia.

O epicentro do terremoto foi localizado a cerca de 370 quilômetros do noroeste de Tóquio e causou danos também na estrutura geológica do país, onde várias regiões foram afundadas e se encontram abaixo do nível do mar. Segundo os estudiosos tremores nestas proporções podem gerar outros terremotos secundários.

Observação: As últimas informações da imprensa internacional afirmam que a placa tectônica na qual ocorreu o abalo sofreu distanciamento de 20 metros e partes do Japão foi afundado em 75 centímetros, ficando em alguns locais abaixo do nível do mar.

Esta notícia foi publicada em 14/03/2011 no sítio Jornal Ciência. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.

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